Cientistas acreditam ter definido ancestral comum à toda a vida terrestre

Imagem de capa: Domínio Público, NOAA

Um dos princípios fundamentais da evolução é o fato que todos os seres vivos da terra são aparentados. Alguns mais próximos – por exemplo, macacos e seres humanos compartilham de um ancestral comum, que deu origem à ambas as espécies – e alguns mais distantes, mas todos os seres possuem algum ancestral em comum que se diferenciou nas criaturas que conhecemos hoje. E finalmente, os cientistas parecem ter descoberto o ancestral comum à toda a vida na terra – um singelo organismo unicelular, extremamente simples, apelidado de LUCA – do inglês Last Universal Common Ancestor. Os achados foram publicados no periódico Nature Microbiology.

Para buscarem como era essa forma de vida, os pesquisadores analisaram praticamente todos os grupos de proteínas – e, portanto, seus genes – conhecidos em microorganismos, buscando quais deles haviam sido transmitidos através das gerações, desde o início da vida. Assim, os pesquisadores conseguiram traçar o perfil de como seria essa bactéria inicial, de forma à teorizar como a mesma funcionaria.

O perfil final que os pesquisadores encontraram é o de um microorganismo bastante adaptado à ambientes quentes, e capaz de utilizar hidrogênio dióxido de carbono (O popular “gás carbônico”, CO2) no lugar de oxigênio e outras moléculas no processo de respiração celular (Ou seja, a geração de energia dentro das células). Assim, a LUCA viveria em ambientes ricos em hidrogênio, CO2 e ferro – provavelmente, em fontes termais no fundo dos oceanos. Assim, haveria a possibilidade de estas fontes termais terem sido os berços onde a LUCA se originou e se desenvolveu.

Fonte: Independent UK

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